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Líderes mundiais retomam negociações sobre acordo para o clima

Quase 30 chefes de Estado retomaram na sexta-feira as negociações na reunião da ONU sobre o clima, em busca de um acordo para um projeto de declaração política que estabeleça as bases de um acordo sobre o clima, informou à AFP um diplomata ocidental.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarcou em Copenhague na sexta-feira para participar na sessão final do encontro. A presença de Obama é considerada decisiva para a possibilidade de um acordo de combate ao aquecimento global entre os 120 chefes de Estado e de Governo presentes na Dinamarca.

Durante a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, o grupo restrito de presidentes e altos representantes trabalhou na elaboração de uma “declaração política” que deve servir de introdução aos dois textos do acordo propriamente dito, negociados com a mediação da ONU. Às 3H00 ), os chefes de Estado e de Governo se retiraram para descansar e foram substituídos na negociações por seus conselheiros, que deveriam apresentar pela manhã um rascunho do texto para a continuidade das discussões.

O grupo restrito está composto por representantes dos países ricos (EUA e vários europeus), das potências emergentes (Brasil, China, Índia) e de países em desenvolvimento. A declaração deve mencionar a necessidade de limitar o aumento da temperatura no planeta a dois graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. Para alcançar o objectivo é preciso estabelecer metas de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa nos países desenvolvidos a médio prazo (2020) e para o conjunto dos países até 2050. As negociações têm como base o Protocolo de Kyoto e a Convenção Marco das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

“Tivemos um diálogo muito frutífero e construtivo”, declarou aos jornalistas após o encontro o primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen, que preside a conferência. “Mas ainda estamos longe de um resultado”, completou. “As coisas evoluem de maneira mais positiva que na noite passada”, declarou à AFP a presidente democrata da Câmara de Representantes dose Estados Unidos, Nancy Pelosi. “Tenham um pouco mais de paciência”, se limitou a declarar a ministra dinamarquesa do Meio Ambiente, Connie Hedegaard, a poucas horas do fim da conferência.

Segundo um diplomata europeu, o texto em que trabalham os líderes políticos se compromete a limitar o aumento da temperatura média do planeta a dois graus, mas não especifica nenhum modo preciso de como cumprir a meta.

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