Funcionários do Instituto Médico Legal de Los Angeles revistaram esta terça-feira o consultório do dermatologista de Michael Jackson, obedecendo a um mandato judicial para a elaboração de um “histórico médico adicional”, como parte da investigação sobre a morte do ícone pop.
O diretor assistente do Instituto, Ed Winter, foi ao consultório do médico Arnold Klein em Beverly Hills para examinar as prescrições de medicamentos receitados ao Rei do Pop, vítima de uma parada cardíaca no dia 25 de junho aos 50 anos de idade.
O nome de Klein constava do mandato emitido no começo deste mês pela justiça para que os médicos que atenderam Jackson nos últimos anos entregassem as informações guardadas sobre seu cliente mais famoso. Segundo o site especializado em celebridades TMZ.com, apesar das informações do advogado de Klein, Richard Charnley, o dermatologista não havia colaborado com as autoridades neste caso. Os canais de televisão americanos CNN e ABC indicaram na semana passada que o corpo do cantor de “Thriller” apresentava várias marcas de picadas de agulha e sinais de colapso venoso quando sofreu a parada cardíaca.
As marcas no corpo de Jackson “poderiam certamente ter sido provocadas pelo uso de fármacos intravenosos, como o Diprivan”, disse a fonte citada pela CNN. Vários frascos de Diprivan, nome da marca do potente sedante Propofol, foram encontrados na mansão do artista em Bel-Air.
O Diprivan é uma droga usada pelos médicos para induzir a inconsciência, como parte de anestesias gerais durante cirurgias praticadas em hospitais. Na opinião de vários especialistas, é inconcebível que Jackson tivesse este sedativo em sua casa uma vez que só pode ser administrado por um médico anestesista e sob rigoroso acompanhamento dos sinais vitais.