O sistema eleitoral japonês combina votação uninominal e representação proporcional para as legislativas que serão realizadas neste domingo, numa única volta. De um total de 480 deputados, 300 são eleitos com base em escrutínio uninominal em 300 circunscrições locais.
As 180 cadeiras restantes são escolhidas pelo critério proporcional em 11 grandes zonas regionais. Um candidato pode se apresentar ao mesmo tempo à votação uninominal e proporcional. No dia do pleito, cada eleitor vota, então duas vezes: num dos candidatos de sua circunscrição local e numa lista apresentada por um partido político de sua zona regional. Concorrem 1.374 candidatos que deverão ser escolhidos por 103 milhões de eleitores.
Os deputados são eleitos por um período de quatro anos. Devem ter 25 anos completos para se apresentar. Para a concessão de título eleitoral, a idade foi estabelecida em 20 anos. Os deputados são encarregados de escolher o primeiro-ministro entre os eleitos do Parlamento. As últimas legislativas remontam a 11 de setembro de 2005. A participação atingiu, então, 67,5%.
O Partido Liberal Democrata (PLD, direita) no poder no Japão desde 1955 quase sem interrupção, é maioria na Câmara atual, onde dispõe de 334 deputados com o seu aliado, o Novo Komeito (budista). O principal movimento da oposição, o Partido Democrata do Japão (PDJ, centre), conta com 112 deputados.