Sete réus foram condenados à morte nesta terça-feira por um atentado suicida de militantes islâmicos contra uma mesquita do Kuwait em Junho, no qual morreram 27 pessoas, informou a agência de notícias kuwaitiana Kuna.
Outros oito suspeitos foram condenados por um tribunal penal do Kuwait a penas de prisão que variam de 2 a 15 anos, segundo a mesma fonte. Catorze outros réus foram absolvidos.
O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado de 26 de Junho, quando um suicida explodiu-se dentro da mesquita xiita Imam al-Sadeq, na Cidade do Kuwait. Centenas de muçulmanos estavam a realizar as orações de sexta-feira, ao meio-dia, quando a bomba explodiu.
O Kuweit reprimiu os radicais islâmicos depois do ataque, o pior desfechado por militantes no país. Autoridades dizem que o atentado tinha como objectivo atiçar conflitos entre sunitas e xiitas no Estado, de maioria sunita, onde as duas seitas têm de modo geral coexistido em paz.
Os 29 indiciados por acusações relacionadas a terrorismo incluem kuweitianos, sauditas, paquistaneses e residentes apátridas. As acusações variavam de assassinato premeditado a posse de explosivos. Sentenças de morte são passíveis de recurso no Kuwait.