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Ksenya Sukhinova é eleita Miss Mundo 2008

Ksenya Sukhinova é eleita Miss Mundo 2008

Foto: AC
A russa Ksenya Sukhinova, uma loira siberiana de olhos azuis, de 21 anos, foi eleita Miss Mundo 2008, na noite de sábado, em Johannesburgo, derrotando outras 108 candidatas. A segunda classificada foi a indiana Parvathay Omanakuttan, e a terceira, Gabriel Walcott, de Trinidad e Tobago. O concurso, criado em 1951, foi transmitido pela televisão para pelo menos 180 países.

Ksenya Sukhinova, de 1,78m, sucedeu à chinesa Zhang Zi Lin, eleita no ano passado em Sanya, na China. A jovem, que na noite da vitória desfilou um elegante vestido cor púrpura, explicou ao júri suas motivações: “Acredito que posso ajudar as pessoas e quero ajudar as pessoas. Se eu sair daqui, hoje, com esta coroa, é o que eu farei”. Admitindo que a tensão foi demais para ela e para suas concorrentes, ao longo de uma maratona de eventos de gala e ensaios de todo tipo, ela contou, pouco após sua consagração, que o nervosismo a tornou “mais forte”.

Originária de Nizhnevartovsk, norte da Sibéria, Ksenya estuda Ciências, na Universidade do Gás e do Petróleo de Tyumen (Rússia), onde mora com os pais. Ela foi a segunda russa a vencer o concurso, depois de Julia Kurochkina, em 1992. De 109 candidatas, foram escolhidas 15 semifinalistas, entre elas a representante do Brasil e a da Venezuela. Depois, ficaram as cinco finalistas – Miss Índia, Rússia, Trinidad e Tobago, Angola e África do Sul.

A sul-africana Tansey Coetzee contou, naturalmente, com forte apoio do público, mas não conseguiu convencer os jurados. A indiana Parvathay Omanakuttan tentou conquistar a multidão, saudando-a em africâner e evocando simbólicas personalidades do século XX, como Mahatma Gandhi e o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, também citado pela candidata de Trinidade e Tobago Gabriel Walcott. Antes do anúncio dos resultados, as candidatas, com idades entre 17 e 25 anos, desfilaram durante duas horas com vestidos desenhados por estilistas sul-africanos e jamaicanos.

As jovens concorrentes, que chegaram à África do Sul em meados de novembro, participaram em vários eventos culturais, desportivos e safaris um pouco por toda RSA, para a grande maioria esta foi a primeira visita ao continente e primeira oportunidade de ver animais selvagem no seu ambiente natural. “Acho que soubemos mostrar o que a África do Sul pode oferecer”, declarou o membro do júri Lindiwe Mahlangu, diretor do Instituto de Turismo de Johannesburgo. Agora, durante um ano, a nova Miss Mundo terá de colocar sua beleza a serviço de causas humanitárias. Ao longo dos anos, a coroa tornou-se um símbolo da arrecadação de fundos, tendo a Miss Mundo 2008, a chinesa Zhang Zi Lin arrecadado 30 milhões de dólares durante o seu reinado.

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