Inúmeras são as vezes que o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique prometeu acabar com o crime organizado no país. Entretanto, embora não as tenha cumprido ainda, Jorge Khálau, mais uma vez, comprometeu-se na última sexta-feira (17) a acabar com os sequestros, que estão a semear terror nas principais cidades do país.
Segundo Khálau, tal objectivo só será alcançado com trabalho árduo e coordenado, o que dá a entender que ele reconhece que a corporação que dirige precisa de ser dinâmica se quiser acabar com este fenómeno, que tende a ganhar terreno, principalmente nas cidades de Maputo, Beira e Matola.
Para a materialização desse desiderato, no entender do comandante-geral da PRM, é necessário que haja colaboração de todos para o combate cerrado contra este fenómeno, uma vez que alguns esconderijos usados pelos sequestradores são residências arrendadas por cidadãos inocentes.
Porém, para Khálau, apesar de o trabalho da polícia não ser visível, não se não se pode pedir mais do que esta a ser feito porque há indivíduos que já estão a responder pelo seu envolvimento neste tipo de crimes. “Não podemos passar a vida toda a criticar a polícia por ter cometido um erro e não reconhecermos quando faz um bom trabalho”.