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Juventude debate problemas “habituais” sem soluções em Nampula

Os 500 delegados ao 3º Encontro Nacional da Juventude, dos quais 10 provenientes das ligas da Juventude da Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), voltaram a discutir em Anchilo, na província de Nampula, os mesmos problemas, cujas soluções tardam desde os dois Encontros precedentes, tais como a falta de habitação condigna, as dificuldades de acesso ao emprego e ao ensino superior, a falta de participação activa na vida política e cívica da juventude no país, dentre outros.

Segundo os participantes entrevistados pelo @Verdade, a fraca participação de jovens de outras formações políticas no 3º Encontro Nacional da Juventude faz com que os membros da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), simpatizantes do partido Frelimo, não tenham a coragem de criticar os dirigentes deste partido e/ou os seus superiores hierárquicos, o que estorva o fortalecimento da democracia em Moçambique.

Moisés Chenene, membro da Liga da juventude do MDM, esperava que o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Osvaldo Petersburgo, abordasse com profundidade a falta de cumprimento das recomendações dos jovens no âmbito da Declaração de Cheringoma.

O entrevistado esperava ainda que o dirigente do CNJ condenasse veementemente a atitude dos agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) que supostamente espancam jovens de outras formações políticas quando manifestam publicamente contra algumas injustiças sociais.

O presidente da Liga Juvenil da Renamo, Rui de Sousa, disse que os dirigentes deste país não sabem trabalhar em prol da sociedade. Falando em conferência de Imprensa, o porta-voz do 3º Encontro Nacional da Juventude, Domingos de Araújo, referiu que na reunião foram revistos alguns pontos de Cheringoma sobre os quais o Governo e a juventude têm posições diferentes, tais como os processos pelos quais se pode consolidar a Unidade Nacional, a falta de habitação, de emprego e a fraca promoção do associativismo juvenil.

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