Após 12 anos de ausência, a Juventus enfim comemorou a classificação para uma final da Liga dos Campeões Europeus em futebol nesta quarta-feira, ao arrancar um empate com o Real Madrid em 1 a 1 no estádio Santiago Bernabéu graças a um gol de um ex-jogador dos donos da casa, o atacante Morata.
Bicampeã continental, a Juve tornou-se uma equipa pouco relevante na Europa depois de 2003, quando perdeu para o AC Milan nos penáltis naquela final em Manchester. A reaparição na final veio de muita luta, já que a equipa esteve a perder em Madri, com um penálti convertido por Cristiano Ronaldo no primeiro tempo.
Depois do intervalo, porém, Morata, cria do Real e vendido para a “Velha Senhora” no começo desta temporada, resolveu para o clube italiano. A equipa anfitriã, defensora do título, insistiu como pôde, mas os visitantes defenderam-se e garantiram a passagem para Berlim, onde enfrentarão o Barcelona em busca do título, a 6 de Junho, numa final inédita.
O golo do atacante espanhol fez continuar a valer duas máximas no futebol. A primeira é que, desde 1992, quando teve início a “era moderna” da Liga dos Campeões, nunca um clube ficou com a taça em duas temporadas seguidas.
A segunda é chamada “lei do ex”, segundo a qual todo jogador que enfrenta uma equipe já defendida por ele acaba por marcar golos. Ela já tinha valido no jogo da 1ª mão, em Turim, em que Morata fez o primeiro na vitória por 2 a 1.
A equipe de Turim parte agora em busca da tríplice coroa, já que é tricampeã italiana antecipada e está na final da Taça da Itália. Pela frente, porém, há um gigante que quer o mesmo. O Barcelona pode conquistar a La Liga neste domingo, caso vença o Atlético de Madrid, e ainda decidirá a Taça do Rei diante do Athletic Bilbao.