Um júri inocentou na segunda-feira um médico que era acusado de negligência por um camionista que teve uma ereção durante oito meses depois de se submeter a um implante peniano.
“Estamos perplexos”, disse o advogado Michael Heyden ao deixar o tribunal do condado de New Castle, em Delaware, onde o seu cliente Daniel Metzgar, de 44 anos, movia o processo contra o urologista Thomas Desperito.
Em abril de 2010, quatro meses depois do procedimento, Metzgar teve um inchaço no pénis e foi a um hospital, onde fez exame. Antes de ir para o hospital, Metzgar tentou sem sucesso contatar Desperito.
O advogado do urologista alegou que a equipe hospitalar que fez o exame não estava familiarizada com implantes penianos e que por isso os exames, inclusive imagens mostrando o inchaço, não provam qualquer negligência.
Durante uma semana de julgamento, Metzgar e o seu advogado descreveram o desconforto e constrangimento causados pela operação, inclusive os problemas para andar de moto, vestir calças normais e participar de eventos sociais familiares. “Eu mal conseguia dançar, com uma ereção a tocar a minha parceira”, disse Metzgar a jurados. “Não é algo que você queira levar para festas e mostrar aos amigos.”
O implante foi retirado em 2010, porque a estrutura perfurou a bolsa escrotal do camionista. Outro médico colocou-lhe um segundo implante.