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Junta Militar deixou a Guiné na bancarrota, diz Condé

O presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé disse à BBC que a Junta Militar que dirigiu o país antes da sua tomada de posse deixou o país na bancarrota. Condé acusou os líderes militares de gastarem mais dinheiro em dois anos do que durante os 24 anos da presidência do seu antecessor Lansana Conté.

“Foi como se não tivessem feito outra coisa senão emitir dinheiro”, afirmou. Alpha Condé, um veterano político da oposição ao ex-chefe de estado, foi eleito presidente em Dezembro passado, naquelas que ficaram para a historia como as primeiras eleições democráticas na Guiné desde a sua independência, em 1958.

Condé substituiu a Junta Militar que em 2008 tomou o poder após a morte de Lansana Conté. Agora, Condé diz ser necessário que a Guiné realize um censo da população que sirva de base para eleições futuras: “Pensamos que os africanos – senegaleses, malawianos, guineenses podem-se juntar e comprometerem-se com a realização de um censo. Queremos ter eleições em condições. Portanto vamos levar a cabom em breve um censo eleitoral”.

Quando tomou o poder em 2008, a Junta Militar, que inicialmente era liderada pelo Capitão Moussa Dadis Camara, prometeu acabar com a corrupção mas o actual chefe de estado diz que a economia do país está numa lástima. “Não há produção agrícola. Os funcionários alfandegários não são pagos. Herdámos um país mas não um Estado”, afirmou Condé à BBC.

Os guineenses são um dos povos mais pobres da África Ocidental, apesar desta antiga colónia francesa ter no passado sido um dos principais exportadores de alumínio e bauxite.

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