Uma jovem mãe matou, em Panda, província meridional moçambicana de Inhambane, o seu bebé de apenas nove dias para, alegadamente, salvar a constituição de um lar mais seguro junto de um novo parceiro.
A autora do crime, segundo relato das autoridades policiais, citadas pela Rádio Moçambique, terá administrado à criança recém-nascida alho em quantidades tais que o seu organismo não pôde absorver.
Tanto a autora do infanticídio, quanto o parceiro que, ao que tudo indica exigiu a morte da bebé para se juntar à mãe, encontram-se detidos nas celas da polícia local. Moçambique tem sido assolado por este tipo de crimes, cometidos por jovens mães que se “desfazem” dos respectivos bebés recém-nascidos ou não, como meio para se livrarem de problemas familiares, matrimoniais ou financeiros.
São vários os relatos de mães que matam os seus filhos com recurso a produtos tóxicos ou atirando-as para o interior de latrinas e, nalguns casos, abandonando-as nas vias públicas.
A imprensa tem publicado notícias de pais de crianças que, a mando dos chamados curandeiros, sacrificam a vida dos filhos, na presunção de que só assim conseguirão resolver os seus problemas materiais.