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Jovem agricultor de Barué recebe prémio de bom desempenho

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Adérito Adriano Passanduca, proprietário da empresa Green Land, que se dedica à multiplicação de sementes e à produção de outras culturas diversas, foi premiado pelo Agro-Jovem com 331 mil Meticais por ter cumprido com as suas obrigações creditícias e pelo desempenho exemplar do seu empreendimento.

Com 29 anos, Passanduca que opera em Serra Choa, no distrito de Barué, em Manica, vem demonstrando que com sentido de responsabilidade e boa gestão tem sido capaz de superar os desafios impostos pela Covid-19 e pelos estragos causados pelo Ciclone Idai.

Este jovem explora dois campos, sendo um deles de sua pertença e o outro da família, porém sob sua gestão e é neste local onde faz a multiplicação de sementes, pelo facto de se encontrar isolado, o que garante a sua protecção em relação a possíveis contaminações.

Formado em Agropecuária pelo Instituto Agrário de Boane e licenciado em Desenvolvimento Rural pela Universidade São Tomás de Moçambique, Passanduca beneficiou de um financiamento no valor de 662,600 meticais, ao abrigo do programa Agro-jovem, valor que investiu na sua actividade.

Com o financiamento do Agro-Jovem, a sua empresa individual contratou quatro trabalhadores permanentes e, na época de pico, contrata mais cerca de 20 sazonais, dos quais 75% tem sido mulheres. A empresa reembolsou o crédito, conforme acordado no plano de amortização, mesmo tendo sido afectado pelo Ciclone Idai e pela pandemia da Covid-19.

De acordo com o regulamento do programa, o prémio de 50% do valor do crédito reembolsado, portanto, 331.000 meticais, deverá ser usado para reinvestir no seu negócio, designadamente, na aquisição de um tanque de 10.000 litros e mais uma motobomba de suporte para reforçar o seu sistema de rega e expansão da área, em mais 5 hectares.

“Estou feliz com este prémio, que me permite adquirir mais equipamento para melhorar a eficácia do processo de rega que me garante a produção de variadas culturas e em tempos de baixa ou nenhuma precipitação pluviométrica permite expandir a minha área”, manifesta, destacando que “vai ser possível produzir culturas de maiores rendimentos com destaque para a batata reno, tomate e gergelim”.

O Agro-Jovem é um programa concebido pela Gapi e co-financiado pela DANIDA e que combina consultoria, capacitação empresarial e financiamento de capital inicial para a criação de novas empresas no agronegócio geridos por jovens técnicos recém-graduados. O seu principal objectivo é estimular o sistema de ensino a preparar técnicos que sejam capazes de criar negócios sustentáveis e inovadores e de gerarem postos de trabalho dignos, no sector do agronegócio com foco no desenvolvimento das suas comunidades.

O Agro-Jovem foi lançado pelo Chefe de Estado, Filipe Nyusi, em 2015. De abrangência nacional, e com uma rede de 20 parceiros locais de implementação entre instituições de ensino médio, técnico-profissional e universitário, envolveu 3150 jovens em debates e eventos sobre o empreendedorismo, formou mais de 1300 estudantes em matérias ligadas à criação e gestão de negócios e, através de competições nacionais, financiou 61 milhões de meticais a 265 jovens empreendedores para a criação dos seus negócios, gerando cerca de 600 postos de trabalho na cadeia de valor do agronegócio.

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