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José Barata lança o melhor de si

Depois de sensivelmente uma década fora dos estúdios de gravação, o conceituado músico moçambicano, José Barata, lança, nesta quinta-feira (28), no espaço da Serigrafia Moçambicana, em Maputo, o seu segundo trabalho discográfico intitulado “O Melhor de José Barata”.

Trata-se de uma colecção de trabalhos que, segundo ele, são os melhores porque trazem ao público as vivências, as experiências e o consequente crescimento que se verific(a)ou na sua careira artístico-musical. É, na verdade, uma parte de si, do seu árduo trabalho que vem desempenhando para melhorar o seu estilo e satisfazer as exigências dos seus fãs.

Composto por nove músicas, o álbum traz, para além de novos temas, um dos mais reputados títulos de intervenção social: “Xonguile”, “Sida Malume” e “Grito de Molwene”. Por exemplo, no Grito de Molwene, um dos trabalhos que nos sugere pela segunda vez, Barata fala dos meninos de rua. Dos órfãos. Os que não tem nem sequer quem os sepulte.

Nessa melodia, colocando-se no lugar dos desgraçados, José suplica para que um dia – tarde ou cedo – alguém os ajude, os cuide e os ampare.

À semelhança do primeiro álbum, onde a intervenção social é o forte das faixas, no presente trabalho, o músico versa sobre vários assuntos, sobretudo no que concerne ao amor e a paz.

“Este disco que pretendo tirar agora não foge a regra. Falo do amor, do quotidiano dos moçambicanos, principalmente da juventude. Por exemplo, numa das minhas músicas com o título Adriana, falo de uma rapariga ingénua que, devido a falta de informação, se deixa levar pelas ‘coisas da vida’.

Por tanto, exorto aos pais e encarregados de educação para que redobrem as atenções, pois uma miúda jovem ou adolescente pode cair em várias tentações por causa das ambições”, afirma o artista.

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