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Japão aumenta apoio para Africa

O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Horofumi Nakasone, anunciou um novo pacote financeiro avaliado em 500 milhões de dólares norte-americanos, destinado a auxiliar a Africa.

Nakasone, que falava na abertura da conferência sobre desenvolvimento em Gaberone, capital do Botswana, disse o Japão vai desembolsar 300 milhões de dólares destinados a assistência alimentar, para ajudar o continente africano a lidar com os efeitos da crise global.

O governante assegurou que o Japão não vai parar de apoiar o continente africano, embora a sua economia tenha entrado na pior recessão dos últimos tempos.

“Gostaria de afirmar, uma vez mais, que o Japão está determinado a cumprir com as suas promessas”, disse o ministro, apontando que a crise económica global terá um impacto nas economias africanas, cuja duração não será inferior há dois anos.

Os restantes 200 milhões, segundo a fonte, destinam-se ao Fundo Global de Combate ao HIV/SIDA, tuberculose e malária.

Segundo o ministro, a possibilidade de Africa vir a ser profundamente afectada pela recessão económica comprometerá o seu actual nível de crescimento e o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), o combate a pobreza e a melhoria da qualidade de vida dos pobres.

O encontro, de dois dias, que vai analisar a questão do seguimento da promessa feita pelo governo nipónico de duplicar ajuda dos actuais 900 milhões para 1.8 biliões de dólares por ano, contou com a participação de 500 representantes de países beneficiários da ajuda japonesa, agências internacionais e de caridade.

Para o Japão, o novo programa de apoio responde a preocupação que em Tóquio está cada vez mais evidente, em que as economias emergentes, em particular a China, estão a selar acordos comercias e alianças políticas com vários países do continente.

Nakasone disse que o Japão vai persuadir os líderes do G20, que se reúnem, em Abril, em Londres, para incluírem as vozes africanas nas suas discussões sobre como lidar com a crise global.

Moçambique, Mali, Madagáscar, Níger, Burkina Faso, Camarões, Costa do Marfim, Djibouti, Gambia, Gana, República Democrática do Congo, Senegal e Togo.

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