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Jacob Zuma saúda progressos da África do Sul pós-apartheid

O Presidente Jacob Zuma reconheceu que a África do Sul tornou-se um país melhor 20 anos depois das primeiras eleições históricas multiraciais que conduziram Nelson Mandela ao poder. No seu discurso sobre o estado da Nação enquanto Presidente do atual Governo, Zuma declarou quinta-feira no Parlamento que a África do Sul é agora amplamente considerada como um modelo de progressos.

Ele sublinhou as realizações dos Governos democráticos sucessivos desde a ascensão de Mandela ao poder em 1994, a começar pelo enterro dum regime opressor de minoria, e acrescentou que eles tornaram “a África do Sul um melhor local onde é melhor viver agora mais do que antes”.

Ele afirmou que a taxa global de criminalidade diminuiu 21 porcento desde 2002 e que o trabalho continua para melhor proteger as coletividades. “Um dos principais domínios de intervenção é a erradicação da violência contra as mulheres e as crianças. Tomamos algumas medidas para responder a este desafio. Trata-se da reabertura de unidades de luta contra a violência na família para a proteção das crianças e dos delitos sexuais, bem como os tribunais de delitos sexuais”.

Zuma declarou, contudo, que o país está ainda confrontado com desigualdade, pobreza e desemprego e os esforços do Governo estão baseados na erradicação destes problemas. O Presidente sul-africano sublinhou que manifestações violentas decorreram novamente no país durante as últimas semanas. Um outro assunto de preocupação parece ser a violência premeditada como é o caso com o uso de cocktais molotov e outras armas durante manifestações.

Relativamente à economia, Zuma declarou que as mudanças na economia americana conduziram a uma depreciação rápida das divisas dos mercados emergentes, incluindo o rand sul-africano, que baixou no ano passado cerca de 17,6 porcento em relação ao dólar americano. “As taxas de câmbio mais fracas constituem um risco importante para a inflação e vão tornar igualmente o nosso programa de infraestruturas mais oneroso”, acrescentou o Presidente sul-africano.

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