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Investimentos na indústria extractiva atingem mais de 2.5 biliões de dólares

Os investimentos no sector da indústria extractiva, em Moçambique, cresceram de 184 milhões de dólares, em 2005, para pouco mais de 2.5 biliões de dólares em 2012, segundo apontou esta quarta-feira, na Capital do país, a ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias.

A governante, que falava durante o seminário sobre responsabilidade social empresarial, disse que Moçambique dispõe, hoje, de um importante acervo de informação geológica disponível a todos que pretendem investir na área de geologia e mineira.

“Temos vindo a registar um crescimento contínuo de investimentos e produção ao longo dos últimos anos,” revelou, adicionando mais adiante que “com estes investimentos, de que resultaram empreendimentos de produção em escala de gás natural, areias pesadas e carvão, consolidamos a posição privilegiada de Moçambique no mapa mundial de países receptores de investimentos.” A titular dos Recursos Minerais entende que a melhoria da legislação do sector da indústria extractiva, no país, contribuiu para a participação e consolidação dos cidadãos moçambicanos no capital das empresas e no fornecimento de bens e serviços.

Para sustentar a sua posição, ela apontou que em 2008, dez por cento das acções da Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, no empreendimento de gás natural de Pande e Temane foram adquiridas por 1.247 titulares moçambicanos, em todo o País. Responsabilidade social das empresas No capítulo da responsabilidade social das empresas, Esperança Bias disse que a indústria extractiva tem contribuído para a melhoria das condições de vida das populações através de investimentos económicos.

Tal contribuição, aponta, reflecte-se na expansão de rede escolar e sanitária, no abastecimento de água, construção de infra-estruturas de acesso, redes de fornecimento de energia eléctrica e outras acções que concorrem para a melhoria das condições de vida das comunidades.

A fonte sustenta ainda que os programas de responsabilidade social “devem ser considerados como compromissos que as entidades empresariais assumem no sentido de adoptar uma postura ética que contribua para o desenvolvimento de Moçambique.”

“Os programas de responsabilidade social sendo novos em Moçambique devem contribuir como instrumentos a serem cada vez mais requeridos visando a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população em geral e particularmente das comunidades afectadas”, disse.

Por sua vez, o alto-comissário de Canadá, Alain Latulippe, que também esteve no evento, explicou que a responsabilidade social empresarial deve constituir um assunto chave para a política externa, pois “Moçambique vive momentos fascinantes e muito estimulantes para seus cidadãos e parceiros com potencial das reservas energéticas e minerais que têm sido descobertas nestes últimos tempos.” Este cenário, disse, “estimula as esperanças de um desenvolvimento próspero e traz grandes desafios.”

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