O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) reduziu em 15,8 milhões de dólares norte-americanos, no primeiro semestre de 2011, face a igual período de 2010, acontecendo o inverso no concernente ao Investimento Directo Nacional (IDN) que aumentou em 149 milhões de dólares.
No último semestre foram aprovadas 109 novas propostas de Investimento Directo Estrangeiro e de Investimento Directo Nacional num valor global de 1137,4 milhões de dólares, dos quais USD 169.476 milhões referentes ao Investimento Directo Nacional e 124.447 milhões em suplementos, de acordo com o Centro de Promoção de Investimento (CPI).
As novas propostas têm um potencial de gerar 18.759 postos de trabalho, dos quais 64,2% na cidade do Maputo e 9,2% na província do Maputo, enquanto Niassa, Inhambane e Cabo Delgado são regiões com percentagens abaixo de 1% de novos postos laborais a serem criados.
Origem do IDE
No período em análise, a África do Sul voltou a ocupar a primeira posição que, em igual período do ano passado, tinha sido ocupada por Portugal que tinha submetido 17 novas propostas de investimento avaliadas em 58,9 milhões de dólares.
Naquele período, a vizinha África do Sul submeteu a Moçambique 27 novas propostas de investimento estimadas em 64,6 milhões de dólares.
Maurícias, Suazilândia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana são países africanos que endossaram as suas novas propostas de investimento no primeiro semestre de 2011, enquanto da Europa estão os investidores de Portugal, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália e Dinamarca.
Da Ásia, Moçambique recebeu novas propostas de investimento dos Emiratos Árabes Unidos, China, Paquistão, Índia e Vietname e das Américas foram recebidas propostas dos Estados Unidos da América (EUA) e Brasil.