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Investigação da morte de Michael Jackson impede anúncio de funeral

A investigação inconclusa das causas da morte do rei do pop, Michael Jackson, impede que a família anuncie um funeral para o astro, cujos filhos e bens já estão legalmente sob a guarda da matriarca do clã de artistas.

A mãe dos Jackson, Katherine, 79 anos, uma das figuras mais discretas da família de nove irmãos, recebeu na segunda-feira a custódia temporária dos três filhos do cantor de “Thriller”, assim como o direito temporário para administrar os bens, incluindo os direitos das canções dos Beatles, um patrimônio milionário da estrela.

A Suprema Corte de Los Angeles concedeu a Katherine Jackson a responsabilidade de proteger os bens do filho até a próxima audiência, em 6 de julho, quando a justiça tentará definir os alcances legais da decisão e da tutela das crianças. Enquanto emergem diversos problemas legais sobre os aspectos inconclusos da morte repentina do cantor na quinta-feira, seu pai, Joseph Jackson, explicou na segunda-feira que a família aguarda os resultados da segunda autópsia para definir a data do funeral.

Agentes do Instituto Médico Legal do condado de Los Angeles fizeram na segunda-feira uma visita de rotina à casa de Holmby Hills, em Bel-Air, onde Jackson sofreu uma parada cardíaca. Eles retiraram evidências médicas adicionais da mansão alugada pelo artista. Ao mesmo tempo, detetives de Los Angeles interrogam vários médicos que atenderam ou prescreveram receitas médicas a Jackson.

“Ainda não estamos preparados para isto (o funeral) porque estamos esperando algo mais. Queremos saber o que aconteceu com Michael”, afirmou Joseph Jackson ao lado do reverendo e ativista político Al Sharpton. A família Jackson pediu uma segunda autópsia independente por considerar que não estão claras as circunstâncias nem o papel do médico particular que acompanhava o cantor, Conrad Murray. A primeira autópsia do Instituto Médico Legal descartou, em um informe preliminar, suspeitas criminais, mas advertiu que era necessário aguardar entre quatro a seis semanas para os resultados finais.

Murray, figura crucial na investigação sobre as causas da morte, negou ter adminitrado qualquer analgésico antes da morte, mas é considerado uma testemunha pela polícia. Os filhos de Michael Jackson, até hoje pouco vistos em público, permanecem na casa dos avós, Joseph e Katherine. Prince Michael, 12 anos, Paris, 11, e Prince Michael II, 7, podem se tornar o centro de uma batalha pela guarda legal, já que os dois primeiros são filhos de Debbie Rowe, uma enfermeira com quem Jackson foi casado entre 1996 e 1999 e que pode brigar pela tutela.

O filho mais novo é fruto de um acordo com uma mãe de aluguel, que nunca teve a identidade divulgada. Um dos gurus do artista, Deepak Chopra, disse temer uma separação dos irmãos. Segundo o reverendo Sharpton, os Jackson estudam uma série de tributos simultâneos ao redor do mundo para demonstrar a popularidade do rei do pop, que vendeu mais de 750 milhões de discos durante uma carreira de quatro décadas.

Os fãs do ícone pop continuam a deixar recordações do ídolo na Calçada da Fama de Hollywood e na casa da família em Encino, ao mesmo tempo que os turistas passaram a visitar a entrada da mansão onde faleceu o astro.

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