Mecuburi encontra-se sem comunicação com a vila sede, em consequência da acentuada degradação das vias de acesso. A situação arrasta-se desde meados do ano passado, por falta de uma adequada manutenção, apesar da importância que as referidas infraestruturas representam para o escoamento dos produtos alimentaresdos distritos e da província, em geral.
O cenário mais crítico ocorre na estrada que liga a vila sede do distrito aos postos administrativos de Namina e Imala, considerados os mais importantes daquele ponto da província, devido ao desabamento de grande parte dos respectivos pontões. Segundo apurou o nosso jornal, é preciso percorrer mais de 60 quilómetros, em vez dos anteriores 25, para se chegar aos locais.
O fundo de que o distrito dispõe no âmbito da gestao descentralizada na reabilitação das estradas terceárias, é insuficiente para a reparação dos troços em causa, que necessitam de obras de engenharia. Disse uma fonte do gioverno distrital. António Lucas Somo, Secretário Permante de Mecúburi, que revelou o facto ao Wamphula Fax, observou, ainda, que o troço entre Rapale e a vila sede de Mecuburi figura, tambem, entre os constrangimentos.
Pese embora tenha beneficiado de reabilitação no ano de passado, cujas obras foram mal executadas pelos empreiteiros. Aliás, nós havimos alertados, oportunamento, sobre o caso a direcção provincial das Obras Públicas e Habitação, através da delegação da Administração Nacional de Estradas (ANE), para a necessidade de se proceder à sua correcção, mas fomos ignorados. Disse, em tom de lamento, a fonte.
Outra via, que preocupa as autoridades políticas e administrativas do distrito de Mecúburi é o troço que liga a vila sede do distrito ao posto administrativo de Muíti, que,além do seu elevado estado de degradação, tem várias pontões destruídos. E por se encontrar intransitável, a circulação é feita através de vias alternatives, com enormes dificuldades.
De acordo, ainda, com a fonte, a situação tem afectado, sobremaneira, o processo de comercialização de excedentes agrícolas dos camponeses pelo sector privado, que se recusa a colocar as suas viaturas nas regiës em causa com receio de contrairem avarias mecânicas. Devido aos mencionados constragimentos, nenhum comerciante se inscreveu formalmente, até à data, para a campanha agricola 2008/ 2009. sublinhou a fonte.
Entretanto, o nosso interlocutor afirmou que, na tentative de inverter o cenário, foram desembolsados, no âmbito do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIL), 2.400 milhões de meticais para um total de dez beneficiaries, entre associados e privados, que irão intervir no processo de compra de excedentes dos camponeses.