Na semana passada, a Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) na província de Sofala sancionou 14 empresas e recuperou 718.777,96 meticais que tinham sido descontados dos honorários dos trabalhadores e não canalizados ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Segundo um comunicado de Imprensa enviado @Verdade, no mesmo período, 27 empresas e unidades de produção foram visitadas pela IGT, nomeadamente 11 do sector comercial, seis da prestação de serviços, um da indústria transformadora e nove pertencentes ao ramo madeireiro.
Nas empresas visadas, cuja operação abrangeu 295 trabalhadores, dos quais 27 do sexo feminino, foram detectadas 21 infracções à Lei do Trabalho (Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto).
Dos 28 estrangeiros encontrados a trabalhar quatro foram suspensos das suas actividades por se encontrarem ilegalmente no país, todos na empresa Capital Foods, sendo dois de nacionalidade chinesa e igual número de indianos.
O montante recuperado encontrava-se nas mãos de 17 entidades. Quanto á imigração, Sofala registou 121 contratos de trabalhadores estrangeiros, dos quais apenas 30 ficaram, enquanto o grosso, ou seja, 75 cidadãos especializados em diversas áreas técnico-profissionais vieram no contexto de contratos de curta duração, quatro prorrogações e três transferências.
Outros 11 trabalhadores estrangeiros viram rescindidos os seus contratos, por decisão das empresas que os contratara. As nacionalidades chinesa, indiana, portuguesa e sul-africana foram as que mais se destacaram na mão-de-obra estrangeira que semana passada foi contratada em Sofala.