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Inspecção do Trabalho aperta cerco

A Inspecção-Geral do trabalho está a levar a cabo, desde o passado dia 4 e durante três semanas, uma campanha nacional no sector da Indústria Hoteleira e Restauração, visando o controle da legalidade laboral.

As acções inspectivas em curso beneficiarão cerca de cinco mil trabalhadores em todo o país, espalhados em cerca de 260 empresas e estabelecimentos do ramo, cujo enfoque será sobre a saúde, hogiene e segurança dos trabalhadores, bem como a situação no que se refere aos descontos que lhes são feitos nos salários para a segurança social, visando o seu futuro social.

Enquanto isso, 15 empresas da cidade de Lichinga, Província do Niassa, foram advertidas durante uma campanha inspectiva decorrida no mês de Janeiro passado, que abrangeu 30 empresas e com um universo de 150 trabalhadores, devido a várias irregularidades, a destacar: Falta de contratos de trabalho deduzidos a escrito; Falta de seguro colectivo de trabalho contra acidentes de trabalho; Falta de inscrição de trabalhadores no sistema de segurança social; Carga horária excessiva; falta de elaboração de plano de férias; de registo de horas extraordinárias; extintores fora do prazo, bem como a falta de actualização de processos individuais.

Nota de redacção

Será que esta a província da Zambézia está abrangida nesta inspecção? Venham salvar milhares de trabalhadores que tem mais de oito horas de trabalho e que o seu ordenado não chega ao salário minimo.

Os senhores Inspectores da direcção de Trabalho nesta parcela do país, ao invés de irem ao encontro do trabalhador lesado em casos de infracção do proprietário, vão pedir algum valor para acalmar os ânimos e depois sem vergonha dizem aos lesados que “já estamos a tratar do assunto”.

Quantas ONGs andam aqui que há 5, 6, 7 e até 9 meses sem pagarem salários? Assim, não, que venha uma inspecção séria a Quelimane.

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