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Injustiças laborais generalizam-se em empresas jornalísticas

Maior parte das empresas jornalísticas, que operam no país, praticam injustiças laborais contra os seus empregados e colaboradores. Armindo Ngunga, presidente do Conselho Superior de Comunicação Social, diz que este cenário impele aos jornalistas }a situação de indigência e consequente desvio da sua responsabilidade de comunicar e formar a opinião pública.

Falando na cidade de Nampula, onde esteve em visita de trabalho, Ngunga disse que, por paradoxal que pareça, estamos numa situação em que há jornalistas que exploram outros jornalistas – numa explícita referência ao facto de maior parte das empresas que exploram este ramo serem geridas por “velhos” profissionais, que encontram nos “mais novos” uma mão-de-obra barata.

Ainda em Nampula, Ngunga que se faz acompanhar de Jorge Matine, membro daquele órgão, manteve contacto com os membros do governo provincial, onde foi informado da existência de jornalistas que condicionam o exercício das suas actividades ao pagamento de valores monetários extras. Para o presidente do CSCS, isso é grave e fica mais grave ainda quando me é apresentada a mesma situação em, pelo menos, cinco provincias que até agora visitei.

Porém, de acordo com as suas palavras, a mudança de comportamento por parte dos jornalistas só será exequível quando as empresas jornalísticas deixarem de interferir nas actividades de inspecção do Ministério de Trabalho, que colocariam ordem na actual desordem.

Falando especificamente das Rádios e Televisões Comunitárias, Ngunga disse ser urgente que o Gabinete de Informação, as Organizações não-governamentais, privados repensem na questão dos licenciamentos e implantação. Não se pode criar uma rádio ou televisão comunitária sem que seja vista a questão ligada aos recursos humanos qualificados que irão gerir estas unidades, a semelhança de uma clínica, que não pode ser aberta sem que se tenha um médico – disse.

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