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Inicia repatriamento de imigrantes ilegais deportados da RAS

Inicia, esta semana, o repatriamento de 488 imigrantes ilegais de nacional paquistanesa, bengali e chinesa que no Sábado passado foram expulsos da África do Sul para Moçambique.

A expulsão e deportação daquele grupo para o pais deriva do facto de os mesmos terem sido surpreendidos com documentos de viagem falsos emitidos a partir de Moçambique.

Carlos Rungo, Comandante Provincial da Policia da Republica de Moçambique (PRM), em Maputo, considerou ser ainda prematuro precisar o número dos que vão seguir viagem ainda Terça-feira. Ele garantiu a RM que tudo está a ser feito para que todos abandonem o país com a máxima brevidade possível.

Os indivíduos de nacionalidade paquistanesa, indiana, bengali e chinesa foram deportados para Moçambique, através da fronteira de Ressano Garcia, transportados em quatro autocarros, tanto moçambicanos como sul-africanos. Todos eles estão retidos no Comando das Alfândegas do distrito de Boane, província de Maputo, Sul de Moçambique.

Apesar de haver uma tendência crescente e casos de imigrantes ilegais no país, tendo o mais mediático acontecido no dia 19 de Janeiro último, quando a Migração no Aeroporto de Maputo reteve um total de 63 cidadãos bengalis que pretendiam entrar para Moçambique com vistos falsos, o caso de Sábado ultimo em Ressano não deixa de suscitar dúvidas quanto aos seus contornos.

Muito embora o espírito e a letra que regem assuntos deste género afirmam que todo o indivíduo que for preso por se encontrar ilegalmente em um determinado país deve ser deportado para o último país por onde entrou e este, por seu turno, ao Estado por onde passou até chegar a procedência, há muita dúvida que todos tenham passado por Moçambique.

Aliás, falando a estação de televisão privada STV um dos deportados de origem bengali disse não entender as razões que ditaram a sua deportação para Moçambique, porque estava a viver legalmente na África do Sul.

Caso se prove que os cerca de 400 imigrantes ilegais entraram à vizinha África do Sul via Moçambique, então estar-se-á numa situação de extrema porosidade fronteiriça que anula todo esforço imensurável que a força da guarda – fronteira tem levado a cabo em coordenação com as outras forças do país.

A província de Cabo Delgado, norte do país, tem sido bastas vezes apontada como a principal via de acesso para os imigrantes ilegais de diversa proveniência.

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