Os trabalhadores da TARCON, uma empresa zimbabweana de construção civil, paralisaram as obras de construção da estrada que liga a cidade da Maxixe à vila sede do distrito de Homoíne, em Inhambane, em reivindicação do não pagamento de dois meses de salários em atraso.
A estrada Maxixe/Homoíne, faz parte dum projecto financiado pelo Governo alemão, em cerca de doze milhões de dólares, abrangendo pouco mais de duzentos e setenta quilómetros terraplanados.
A TARCON é a empresa confiada para a reabilitação de todos os troços contemplados neste financiamento. As estradas abrangidas beneficiam de novas tecnologias de reabilitação, com o uso do calcário, um dos recursos abundantes na província de Inhambane.
Com quase cerca de noventa por cento da execução do trabalho, eis que os operários decidem observar uma greve exigindo os salários em atraso.
Esgotada a paciência de negociação, e antes de paralisar as suas actividades, os trabalhadores comunicaram a Administração Nacional de Estradas, ANE, em Inhambane.
O delegado da ANE em Inhambane, Fernando Dabo, disse que porque a paralisação da reabilitação da estrada Maxixe/Homoíne está a inviabilizar vários projectos da província, já foi notificada a empresa adjudicada para a explicação do assunto.