O governo da província de Nampula, Norte de Moçambique, não difunde a informação sobre as actividades de modo que a população, principal beneficiária, tome conhecimento delas e emita opinião a seu respeito, segundo constataram alguns membros do Conselho de Conselheiros que semana passada estiveram em seminário de discussão e divulgação da Agenda 2025.
Segundo eles, as instituições públicas, privadas e as organizações da sociedade civil também procedem da mesma forma, o que limita a participação dos cidadãos nos processos de desenvolvimento.
O secretário permanente provincial, Manuel Guimarães, assumiu que a situação é vigente e o governo da província deve encontrar formas de ultrapassá-la, sobretudo neste momento de maior fluxo ao país de diversas actividades de desenvolvimento, tais exploração de recursos naturais. Há necessidade de promover a divulgação destas actividades, por exemplo, e seus objectivos.
Enquanto isso, Graça Samo, membro do Conselho de Conselheiros da Agenda 2025, defendeu que os investimentos não podem ser ampla e somente direccionados ao sector da indústria extractiva enquanto a agricultura, considerada actividade básica da população, não merece a devida atenção. Falta o domínio das tecnologias de produção, o que compromete o alcance dos resultados almejados.