O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) já está a medir o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de Quelimane, província central moçambicana da Zambézia.
Trata-se de um indicador de extrema importância para medir a variação do custo de vida, portanto, da inflação.
Até ao momento, o INE calculava o IPC apenas nas três principais cidades do país, nomeadamente Maputo, Beira, em Sofala, e Nampula, deixando de fora outras que podem contribuir para fornecer informações mais real sobre a inflação no país.
Trata-se, por exemplo, das cidades de Matola, Tete e Pemba. O INE afirma estar a trabalhar no sentido de produzir informação sobre a variação dos preços na Cidade de Tete, que neste momento é a mais cara do país, que poderá se tornar realidade a breve trecho.
Assim, os dados sobre o IPC de Quelimane publicados esta semana indicam que em os dados recolhidos na Cidade de Quelimane ao longo do mês de Dezembro de 2012, apontam para um aumento do nível geral de preços na ordem dos 1,15 por cento.
A divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas contribuiu para esta tendência com cerca de 0,85 pontos percentuais positivos.
A subida dos preços do caranguejo fresco, do frango vivo, do arroz, das mo- torizadas, do carapau fresco, refrigerado ou congelado, da capulana, das tintas e vernizes teve um impacto no total da inflação mensal de cerca de 1,21 pontos percentuais positivos.
Segundo o INE, durante o ano desta- cam se os meses de Abril com inflação mais baixa (-1,01por cento) e Dezembro com inflação mais alta (1,15 por cento).