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Indústrias de petróleo devem acatar realidades de mudanças climáticas, segundo a ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou, quinta-feira, à indústria do petróleo e gás para adoptar uma transformação radical com vista a uma nova mistura energética duradoura para se conformarem com as realidades físicas e políticas das mudanças climáticas.

O apelo foi lançado pela secretária executiva da Convenção-Quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas (CCNUCC), responsável das mudanças climáticas na ONU, Christiana Figueres, em Londres (Grã-Bretanha) durante uma reunião da Associação Mundial das Indústrias do Petróleo e Gás para as Questões Ambientais e Sociais (IPIECA).

O apelo aconteceu na mesma semana que a publicação dos últimos resultados do Comité Intergouvernamental da ONU sobre as Mudanças Climáticas (CINUCC) que indicou claramente que as populações no mundo inteiro já sofrem das mudanças climáticas, e que as mesmas aumentam os riscos dos conflitos armados no mundo, acentuando a pobreza e os choques económicos.

“Se tivermos de permanecer em conformidade com o acordo internacional de dois graus celsos (2°C) no máximo da média de aumento da temperatura mundial, não há dúvida de que temos de permanecer dentro duma quantidade acabada, cumulativa de emissão de gás com efeito de estufa na atmosfera”, disse Figueres num discurso divulgado pelo Secretariado da CCNUCC.

Segundo ela, além dos imperativos físicos das mudanças climáticas, as políticas emergem cada vez mais como condutores de mudança. A nível intergovernamental, os Governos trabalham para um acordo universal sobre o clima até 2015, com um anteprojeto na mão em finais de 2014, indica-se.

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