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Indivíduos desconhecidos violam sexualmente mãe e filhas na Matola

Pessoas supostamente desconhecidas, munidas de instrumentos contundentes, invadiram uma residência, na semana finda, no bairro Fomento, no município da Matola, província de Maputo, onde abusaram sexualmente a proprietária da casa e as suas duas filhas, das quais uma de 16 anos de idade e a outra de 18 anos.

No domicílio encontrava-se um rapaz, também filho da senhora ofendida. Para se fazerem ao interior da residência, os malfeitores arrombaram primeiro uma porta de grades da varanda. Em seguida cometeram vários outros desmandos.

Antes de violentar as ocupantes da casa, os presumíveis bandidos dirigiram-se ao quarto do miúdo mas não fizeram nada com ele, tendo invadido o quarto da proprietária da casa, onde desarrumaram tudo à procura de dinheiro e outros bens valiosos.

Insatisfeitos com o facto de não terem obtido na totalidade o que precisavam, os meliantes estupraram a senhora.

“O bebé começou a chorar e disseram que se não o fizesse calar atirá-lo contra a parede. Iam matá-lo. Vasculharam tudo, levaram algum dinheiro, telefones e algumas coisas que acharam úteis”, narrou a senhora com a voz ainda trémula devido ao que acabava de lhe acontecer.

Já num outro quarto, o das meninas, que já se encontravam a dormir, os pretensos bandidos violaram igualmente a duas ocupantes. Um dos malfeitores recorreu a uma faca para despir a roupa interior das raparigas, segundo contou uma das vítimas que foi submetida a este tormento.

De acordo com miúda, ela escapou de um segundo abuso sexual porque os bandidos fugiram quando se aperceberam de que os vizinhos já tinham percebido o que se passava.

O primeiro vizinho que tentou socorrer as vítimas foi esfaqueado quase à porta da sua casa e esteve internado devido à gravidade dos ferimentos. Os meliantes continuam em parte incerta e a Polícia disse que está no encalço dos mesmos para que o crime seja esclarecido.

A criminalidade nos centros urbanos parece estar em alta. Para além de estupros, os moradores queixam-se igualmente de assaltos a residências, sobretudo à noite. No seu informe anual ao Parlamento, sobre a situação da justiça em Moçambique, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que o crime tende a aumentar e os protagonistas são jovens.

O caso da família acima referida, é um dos que, infelizmente, irão constar do próximo informe da PGR. No último relatório, esta entidade do Estado alertou que a espiral da violência sexual no país ainda incide sobre as mulheres, particularmente contra as crianças.

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