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Incêndio de camião-cisterna causa 111 mortos no Quénia

Pelo menos 111 pessoas morreram num violento incêndio provocado pelo despiste de um camião-cisterna de combustível, na noite de sábado para domingo, numa estrada perto da cidade de Molo, a noroeste de Nairobi. Os bombeiros prosseguiam ontem os trabalhos de rescaldo deste desastre, um dos mais mortais em tempos recentes no Quénia.

As autoridades locais actualizaram o balanço de vítimas às primeiras horas de ontem, fazendo-as subir dos 94 para 111 mortos, depois de ultrapassadas as dificuldades em contabilizar durante a noite os corpos carbonizados. “É uma tragédia nacional”, afirmou o ministro queniano do Interior, George Saitoti, citado pela agência francesa AFP. Muitos dos corpos estavam queimados, para lá de qualquer possibilidade de identificação.

Algumas das teses que circulavam para explicar o incêndio foram avançadas pela agência britânica Reuters: alguém pode ter inadvertidamente acendido um cigarro, mas há também suspeitas de que o fogo tenha sido deflagrado propositadamente por algum transeunte zangado com o bloqueio policial.

Depois de o camião se despistar, relatava a AFP, muitos motociclistas e outras pessoas, a pé, aproximaram-se com a expectativa de conseguirem tirar combustível do veículo. “Os meus dois filhos agarraram em bidões e foram a correr para apanharem combustível. Tentei pará-los, mas não quiseram ouvir-me”, contou uma mulher, não identificada pela Reuters.

Nos hospitais o ambiente era de total caos, havendo registos de feridos entre os 150 (testemunhos da AFP) e os 178 (da Reuters). “Algumas pessoas estão espalhadas pelo chão, apesar dos ferimentos gravíssimos que possuem. Vamos transportar os feridos mais críticos de avião para Nairobi, para descongestionar os hospitais da região”, explicava à Reuters o responsável provincial de Rift Valley, Hassan Noor Hassan. D.F.

178 feridos foram contabilizados pela agência Reuters nos hospitais de Nairobi, onde o ambiente era de caos absoluto.

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