Os consumidores de gás doméstico fornecido pelas empresas moçambicanas certificadas para o efeito estão a ser roubados na aquisição deste combustível, segundo a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE). Esta queixou-se ainda de venda do referido produto em garrafas sujas.
O director nacional das Operações de Educação, Cultura e Desporto na INAE, Ali Mussa, disse aos jornalistas que a roubalheira acontece durante o enchimento das botijas. A fraude consiste em colocar uma quantidade inferior a que o recipiente devia conter.
Por outras palavras, numa botija que devia conter 11 quilogramas, por exemplo, chega-se a constatar falta de pelo menos dois a três quilos.
O roubo, de acordo com as declarações de Ali Mussa, ocorre nas cidades de Maputo, da Matola, de Xai-Xai, de Inhambane, da Beira e de Nampula.
Falando a jornalistas, a fonte contou: “Estamos a constatar dois problemas críticos na venda de gás de cozinha. O primeiro está relacionado com o peso inferior ao que a botija devia conter”.
O segundo caso diz respeito à comercialização desse tipo de combustível em recipientes sujos, afirmou. As empresas visadas, cujos nomes não foram revelados, receberam avisos com vista a corrigirem a situação, que segundo a fonte é punível na medida em que representa um crime.