A IMOPETRO – Importadora Moçambicana de Petróleos – anunciou, Quinta-feira, o início de importação de gás de fornecedor alternativo na África do Sul, deixando claro que as quantidades a serem transportadas em dois vagões de Johanesburgo até Maputo não são suficientes para satisfazer o mercado, contudo irão reduzir a hipótese de uma ruptura total do produto.
Uma fonte da empresa referiu que o fornecedor tradicional de gás a Moçambique a partir da África do Sul, nomeadamente a ENGEN, cuja refinaria registou um incêndio, recentemente, só deverá retomar o abastecimento a partir do final do mês em curso, quando estiverem concluídos os trabalhos de reparação e manutenção da mesma.
Enquanto esse cenário prevalece, a IMOPETRO assegura que mantém a perspectiva de receber GPL que está a ser transportado por um navio que vai descarregar o produto em princípio na próxima semana em Port Elizabeth, na África do Sul.
A previsão era que o navio efectuasse o descarregamento no Porto de Maputo, mas a possibilidade foi anulada devido a ausência de garantias de segurança.
A fonte reiterou que espera-se ter a importação de gás regularizada entre os dias 10 e 15 de Novembro corrente, através da utilização do produto a ser descarregado, próxima semana, em Port Elizabeth.
O país, refira-se, tem necessidades de consumo mensal de 1.400 toneladas métricas de gás. O consumo de gás tem estado a aumentar anualmente em Moçambique.
Por exemplo, no ano de 2000, de Janeiro a Setembro foram vendidas 5.336 toneladas métricas e em igual período de 2011 as vendas atingiram 12.477tm.
O abastecimento de GPL ao Pais é feito por recurso à importação desde que, em 1989, a refinaria da Petromoc deixou de produzir.
A importação só é possível por questões operacionais a partir da África do Sul, por camiões e por vagões.