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Iémen diz ter retomado complexo ministerial e 12 militantes são mortos

O Iémen afirmou, esta sexta-feira (6), que recuperou o controle total do seu complexo do Ministério da Defesa, em Sanaa, um dia depois de um ataque reivindicado por um grupo ligado à Al Qaeda ter matado 56 pessoas, incluindo o pessoal médico estrangeiro.

O chefe do Estado-Maior do Exército iemenita disse num relatório preliminar apresentado ao presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, esta sexta-feira, que cerca de 12 agressores, na sua maioria sauditas, participaram do ataque e foram todos mortos.

O relatório, obtido pela Reuters, afirmou que homens armados vestidos com uniformes do Exército abriram fogo contra soldados que guardavam um dos hospitais dentro do complexo militar. Uma camionete carregada de explosivos foi então detonada.

“Os terroristas foram estimados em 12 e a maioria deles era de cidadãos sauditas. O comité (de investigação) ainda está a trabalhar para obter mais informações sobre os terroristas e seus objectivos”, disse o relatório.

Entre os mortos estavam médicos da Alemanha, Vietname, Índia e Filipinas, e outras 215 pessoas ficaram feridas, de acordo com os últimos dados do governo. Foi o pior ataque do tipo em 18 meses, aumentando as preocupações internacionais sobre as ameaças que emanam de um Estado que partilha uma longa fronteira com a Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, e que está próximo de rotas marítimas internacionais.

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