As Forças Armadas iemenitas mataram o saudita Said al-Shehri, considerado o segundo na linha de comando da Al Qaeda na Península Arábica (Aqap, sigla em inglês), informou um site do governo, esta Segunda-feira (10).
O site do Ministério da Defesa disse que Shehri foi morto, esta Segunda-feira com outros seis militantes, no que foi classificado de “operação qualitativa” do Exército na remota província de Hadramout, no leste do Iémen.
Não foram dados mais detalhes. A Aqap planeou ataques contra alvos internacionais, incluindo aviões comerciais, e é descrita pelos Estados Unidos como o braço mais perigoso da Al Qaeda.
Surgiram relatos conflitantes sobre como Shehri, ex-prisioneiro da Baía de Guantánamo, foi morto. O Iémen já anunciou uma vez a morte de Shehri, mas depois provou-se que ele ainda estava vivo.
Uma fonte da segurança iemenita disse que Shehri foi morto numa operação, última Quarta-feira, em Hadramout que se pensava que tivesse sido executada por um drone (avião não tripulado) norte-americano, e não pelos militares iemenitas.
A fonte afirmou que entre os outros mortos havia também outro saudita e um iraquiano. Os moradores do distrito de Wadi al-Ain, onde houve um ataque, última Quarta-feira, disseram acreditar que Shehri tenha morrido nessa ocasião, quando os mísseis atingiram uma casa onde eles se encontravam.
“Havia um grupo de pessoas do grupo Ansar al-Sharia que estavam numa reunião. Shehri era um deles e havia outros estrangeiros também”, disse Elwi Suleiman.
A Ansar al-Sharia é um dos vários grupos militantes iemenitas ligados à Al-Qaeda. As autoridades não deram de imediato explicações para a discrepância das informações.