O novo seleccionador nacional de hóquei em patins, José Querido, é esperado em Maputo no próximo dia 01 de Agosto, para um trabalho de 15 dias em solo moçambicano. A sua integração na selecção, segundo Pedro Tivane, não será dificil.
O seleccionador nacional adjunto, Pedro Tivane, respondeu às vozes que questionam a escolha, por parte da Federação Moçambicana de Patinagem, do português José Querido para comandar a selecção que de 20 a 28 de Setembro próximo estará no Campeonato Mundial de Patins em Angola. Para o número dois de Moçambique, o novo “comandante” vai se inserir de forma fácil e natural na equipa.
“José Querido é um excelente profissional tal como Pedro Nunes. É um treinador com larga experiência no hóquei e sabe-se que ele estava no Óquei Clube de Barcelos em Portugal, que é uma equipa de referência naquele país europeu” afirmou Pedro Tivane, antes de acrescentar que “eu estarei aqui para o ajudar em tudo o que for preciso, no sentido de dar levar a cabo o trabalho com a equipa montada por Pedro Nunes”.
Para Tivane, a existência de jogadores experientes na selecção será preponderante para as obras que se pretendem com Querido, sendo que “ele estará cá em Agosto e poderá observar a equipa antes implementar as suas ideias, o modelo e a táctica quer ofensiva, quer defensiva”.
Apesar de ainda não ter entrado em contacto com o seu novo “chefe”, o seleccionador nacional adjunto acredita que a filosofia de trabalho por se implementar, com a mudança de treinador principal, não está distante daquilo que é característica da selecção moçambicana. “Teremos 15 dias a trabalhar cá em Moçambique, antes de seguirmos para o estágio de um mês em Portugal. Esse tempo será suficiente para modificar algumas coisas e colocar a selecção ao nível que se pretende”.
“Ele precisará observar os jogadores e dizer quais são os que reúnem as qualidades por ele idealizadas. O nosso objectivo, em primeiro lugar, é passar a fase de grupos e lutar por chegar às meias-finais” concluiu.
