O Presidente do Comité Internacional de Hóquei em Patins, Harro Strusberg, reiterou última Quartafeira, em Vigo, na Espanha, a indicação de Moçambique como organizador do Campeonato Mundial de 2011. A confirmação foi feita no decurso da Assembleia do comité em questão que tinha como ponto principal da agenda a apresentação a Moçambique do contratoprograma com vista a acolher a prova.
Entretanto a seleccão nacional garantiu a sua continuidade no Grupo A da modalidade, após vencer a Holanda por 3 – 0.
De referir que Strusberg efectuou, em 2008, uma visita de trabalho a Moçambique, para se inteirar das condições infra-estruturais, alojamento e vias de acesso. Na ocasião, ele manifestou a sua satisfação com o nível de alojamento, mas chamou a atenção para que se reabilitassem os campos. Havia muita expectativa à volta da eleição de Moçambique, visto que nos últimos dias circulava uma notícia segundo a qual a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) tinha uma dívida de 10 mil euros referente à acumulação das quotas anuais. Contudo, este facto foi prontamente desmentido pelo vice-presidente da FMP, Nicolau Manjate.
“Não constitui verdade que a Federação deve ao Comité Internacional 10 mil euros. Nós temos todas as contas em dia. Aliás, se não tivéssemos as contas em dia nem sequer estaríamos a participar no Mundial de Vigo. Na conversa que mantive com o Presidente do Comité Internacional de Hóquei em Patins em nenhum momento me falou sobre essa dívida. Passámos em revista muitos assuntos ligados à organização e ele ficou satisfeito com o que foi apresentado, tendo de vez ficado assente que Moçambique irá mesmo organizar a prova”, explicou Manjate.
Segundo ele, o contrato-programa entregue pelo Comité será analisado e, até Agosto (prazo estipulado para a oficialização do compromisso), será dada uma resposta, que, segundo ele próprio, será positiva, a menos que ocorra algo de anormal. “Nós podíamos ter assinado o contrato e firmado de vez o compromisso de organizar a prova, mas, como temos tempo, preferimos analisar, nos organizar melhor e depois dar uma resposta, que será positiva, porque a possibilidade de não acolhermos o evento é neste momento nula”, sublinhou a fonte.