Efectivamente os técnicos da Honda não quiseram alterar em nada a receita que celebrizou o modelo, nem o bom acolhimento de que o “restyling” do ano passado foi merecedor por parte dos motociclistas mas, para 2009, reforçou os argumentos de forma a solidificar a sua posição num sector tipificado pela economia dos consumos, e com consequente procura crescente motivada pelo aumento dos preços dos combustíveis.
A Hornet já possuía fortes argumentos de venda, como o seu motor “emprestado” pela superdesportiva CBR, o quadro em alumínio, a forquilha invertida de 41 mm, uma montagem do motor e escape pensada na redução do peso e no equilíbrio e rebaixamento do centro de gravidade, bem com o sistema anti-roubo HISS.
Agora, e com novos esquemas cromáticos, decorações em preto metalizado, um novo painel de instrumentos, suspensões dianteiras reguláveis, novo amortecedor traseiro com maior curso (128 mm) e possibilidade de disponibilizar o novo sistema Combined ABS (C-ABS), a Hornet apresenta-se bem equipada para enfrentar os desafios futuros. O motor também sofreu alguns retoques, visando melhorar o rendimento em médios e altos regimes.
A Honda providenciou também uma enorme gama de acessórios originais para a Hornet, como sejam o alarme da Averto, o deflector do painel frontal, a passagem de roda na cor do modelo, e a cobertura para o banco do passageiro.