Homens armados mataram 12 polícias no Estado petrolífero de Bayelsa, na Nigéria, depois de combatentes do Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) prometerem relançar os seus ataques na província para protestar contra a condenação do seu líder, Henry Okah, decidida por um Tribunal sul-africano.
No entanto, o jornal independente «Punch», citando, este Domingo, o comissário da Polícia do Estado de Bayelsa, Kingsley Omire, indicou que os massacres não estão ligados à ameaça do MEND.
Segundo Omire, os polícias que foram desdobrados para garantir a segurança dos dignitários durante as exéquias da mãe dum antigo líder do MEND foram abatidos quando a embarcação que os transportava teve um problema técnico e se imobilizou.
Ele confirmou que 12 polícias foram dados como desaparecidos depois do incidente antes de acrescentar que quatro pessoas, das quais o piloto da embarcação, foram socorridas.
Nenhum grupo reivindicou ainda este ataque. O MEND ameaçou, Quarta-feira passada, lançar «uma série de ataques repetitivos » na província rica em petróleo que registou uma paz relativa desde 2009, com a amnistia oferecida aos combatentes arrependidos, um programa que era suposto atingir o seu objectivo que consistia em restabelecer a paz.
O Exército nigeriano anunciou que controla a evolução da situação na zona.