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Homens armados atacam coluna militar e ferem sete pessoas no centro de Moçambique

Supostos homens da Renamo atacaram a primeira coluna de escolta militar das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que partiu de Muxúnguè em direcção ao Rio Save, na manhã desta segunda-feira (02), na zona de Zove, na província de Sofala, causando sete feridos.

O ataque aconteceu a menos de seis quilómetros de Muxúnguè. Em consequência da incursão, dos sete feridos que deram entrada no Hospital Rural de Muxúnguè constam cinco militares das FDS, dos quais um atingido com gravidade no antebraço e duas senhoras civis. Algumas pessoas cujo estado clínico não é crítico já receberam alta, de acordo com Pedro Vidamão, director do Hospital Rural de Muxúnguè, que confirmou a ocorrência à Rádio Moçambique (RM).

Por sua vez, Daniele Macuácua, chefe de Relações Públicas no Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, confirmou, também, à RM, o número de feridos no ataque desta segunda-feira, tendo acrescentando que três pessoas foram igualmente feridas, no último domingo (01), na zona de Gravata, durante um ataque perpetrados pelos guerrilheiros da Renamo.

A coluna atacada nesta segunda-feira, segundo Macuácua, seguiu a viagem até ao seu destino no Rio Save e, neste momento, as FDS estão no encalço dos autores do ataque para serem responsabilizados pelos seus actos.

Refira-se que os referidos homens armados da Renamo e as FDS confrontaram-se na tarde de quinta-feira (29) passada, na zona Casa Banana e em Mucodza. Nesse ataque houve também sete feridos. Já na manhã de sábado (31), em Vunduzi, protagonizaram outro ataque.

Relativamente aos ataques que têm acontecido na região centro de Moçambique, Armando Guebuza, Presidente da República, reconhece que podem prejudicam o bom curso das eleições, mas garante que nada vai impedir a sua realização, a 15 de Outubro próximo.

Para Guebuza, as eleições fazem parte da ordem e da lógica e vão ser realizadas dentro da qual as pessoas devem viver. Entretanto, a Renamo não está a reagir positivamente. O Chefe de Estado disse ainda que o que dificultar o diálogo entre o Governo e a Perdiz é que parece que a Renamo não tem a mesma agenda com o Executivo, ou seja, a garantia do bem-estar do povo.

 

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