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Homem mata amigo à facada na Manhiça e entrega-se à Polícia

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve um indivíduo que confessou ter assassinado o próprio amigo com recurso a uma faca, depois de supostamente surpreendê-lo debaixo da sua cama, no distrito da Manhiça, província de Maputo. O homicida alegou que a vítima se envolveu sexualmente com a sua esposa e ainda tentou agredi-lo.

A. Salvador, agora a ver o sol aos quadradinhos nas celas do Comando Distrital da PRM da Manhiça, afirmou que se lembra de ter espectado pelo menos três facadas à vítima, das quais duas abdómen, durante a disputa pelo instrumento, e uma nas costas, quando a finado tentava escapar com vida.

Segundo o acusado, antes do sucedido, ele e o malogrado estiveram juntos o consumir bebidas alcoólicas numa barraca. A vítima o teria abandonado sem dizer para onde se dirigia.

Volvido algum tempo, o indiciado regressou à casa e ficou surpreendido ao descobrir que o amigo estava debaixo da sua cama. Ao procurar saber o que é que se estava a passar, percebeu que o ofendido tinha mantido relações sexuais com a sua esposa.

O cidadão contou ainda que, quando chegou ao seu domicílio, a mulher exigiu que a acompanhasse à casa de banho, o que deixou homem desconfiado, sobretudo porque a porta traseira da casa estava aberta, algo que não era normal.

Durante a discussão com a companheira, A. Salvador apercebeu-se de que debaixo da sua cama havia um indivíduo. Quando a consorte notou que já tinha sido descoberta desapareceu sem deixar rastos.

“Ela queria que eu saísse com ela para a casa de banho para o amante ficar a fugir. Por isso abriu a porta de traseira da casa para criar facilidades àquele homem”, narrou o cidadão.

Diante da alegada infidelidade, o homem não conseguiu manter a frieza e deixou-se tomar pela ira. Por conseguinte, com recurso uma faca, ele tirou a vida do presumível amigo e amante da sua consorte. “Lutamos, houve perseguição e ele caiu na rua ferido”, sem no entanto resistir a ferimentos.

O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Maputo, Fernando Manhiça, conformou o crime e disse que decorrem diligências com vista a apurar mais elementos para a responsabilização do indiciado.

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