Os protestos chegaram nesta sexta-feira ao Senegal, país do oeste da África localizado na região sub-saariana, quando um homem ateou fogo ao próprio corpo em frente ao palácio presidencial na capital Dacar. Testemunhas relataram que o homem segurava um documento em suas mãos e que caiu após as chamas tomarem conta de seu corpo, antes de ser levado a um hospital. Uma emissora de rádio comercial diz que o homem era um soldado e que estava usando seu uniforme durante a tentativa de autoimolação. O Senegal é um país muçulmano considerado moderado e supostamente democrático, embora esteja imerso numa das piores crises energéticas das últimas décadas. O custo de vida também subiu absurdamente nos últimos anos. O país é governado pelo presidente Abdoulaye Wade desde 2000, que busca um terceiro mandato e também parece querer emplacar o filho numa linha sucessória. Um telegrama diplomático dos EUA divulgado pelo WikiLeaks diz que os dois aparentemente “preparam o caminho para uma sucessão presidencial dinástica”.
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