Um homem de Nova York sentado num carro e que portava um rifle carregado, um facão e um recipiente contendo gasolina foi acusado, sexta-feira (31), de ameaçar matar George W. Bush, depois de professar um interesse romântico pela filha mais velha do ex-presidente dos Estados Unidos, afirmaram os promotores.
Benjamin Smith, 44 anos, de Pittsford, no estado de Nova York, foi preso em Manhattan pelo serviço secreto dos EUA, segundo uma queixa criminal. “Bush vai ter a sua”, gritou Smith ao ser levado em custódia, de acordo com a denúncia.
Mais tarde, quando perguntado sobre o seu estado civil, ele disse aos agentes que era divorciado e “trabalhava num relacionamento com Barbara Bush”. Numa audiência preliminar, a advogada assistente Andrea Griswold disse ao juiz Henry Pitman que o governo acredita que Smith estava a referir-se à filha do ex-presidente e não à mãe de Bush, que tem o mesmo nome.
De acordo com a lei federal, é crime ameaçar um actual ou ex-presidente. Na quinta-feira, a mãe do homem ligou para a polícia para informar que tinha encontrado uma nota ameaçadora na casa que divide com o seu filho e que um rifle estava desaparecido, disse a queixa.
“Estou a ir trabalhar para George W. Bush e para o Pentágono”, dizia o bilhete, segundo o governo. “Eu tenho que matar um dragão, e aí Barbara Bush será minha.” A advogada de defesa de Smith, Peggy Cross-Goldenberg, disse que o bilhete e as declarações de Smith não constituem uma “verdadeira ameaça”. O juiz disse que “não estava claro” se o júri consideraria Smith culpado.
