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“Hoje é dia a democracia e não da paz”, Renamo

A Renamo considera que hoje se celebra o dia da Democracia, e não da Paz, como se diz. Como justificação alega que “durante os 16 anos lutámos pela introdução do multipartidarismo, e não pela paz”, para além de que “durante os 21 anos não vimos paz nenhuma porque a Frelimo não permite”.

Na última edição da sua publicação (Boletim da Perdiz), da qual consta a mensagem por ocasião dos 21 anos da assinatura dos Acordos Gerais de Paz, a Renamo diz que só a Frelimo é que pode falar da paz porque durante este período “os nossos membros foram e continuam a ser mortos ou perseguidos, sofrem represálias. (…) A criminalidade está a aumentar, a corrupção atingiu níveis selvagens,a pobreza continua absoluta, o regionalismo e o tribalismo foram largamente fomentados pela Frelimo”.

E acrescenta que “os 21 anos foram de uma democracia incompleta, porque a Frelimo não quis e nem quer que tenhamos democracia própria, porque não tem apoio da população moçambicana, razão pela qual a Frelimo tem medo e não quer eleições livres, justas e transparentes. A Frelimo nunca sonhou sair do poder porque pensa que é dona do país, por isso em cada pleito eleitoral só trabalha para roubar votos e não aceita que o pacote eleitoral seja verdadeiramente puro que permita a alternância governativa”.

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