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HIV/SIDA: lançado manual sobre estigma

A HIV/AIDS International Alliance em Moçambique lançou hoje, em Maputo, um manual sobre estigma a ser utilizado por associações de sensibilização das pessoas vivendo com esta doença durante as suas actividades diárias.

Segundo António Banze, Conselheiro de Projecto sobre estigma ao nível desta organização em Moçambique, o manual é constituído por uma série de exercícios participativos sobre os problemas de estigmatização que ocorrem nas comunidades. “Igualmente, este manual tem uma componente técnica porque possui um pacote que ajuda as pessoas a perceberem o estigma”, disse ele, falando à AIM, minutos após a cerimónia do lançamento do livro.

O lançamento desta obra coincide com o encerramento do curso de formação de 18 formadores em matérias de estigma e estigmatização. Os 18 formandos são provenientes de associações filiadas a RENSIDA (Rede Nacional de Associações de Pessoas Vivendo com HIV/SIDA) que trabalham na área de HIV/SIDA nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane (no Sul do país) bem como em Sofala e Manica (no Centro). Estes activistas, que iniciaram a sua formação em 2006, têm a missão de fazer a réplica dos conteúdos por si aprendidos junto dos colegas das suas organizações bem como nas outras agremiações mais próximas, instituições religiosas, entre outros locais de maiores aglomerados populacionais.

Sue Clay, formadora do pacote sobre o Estigma ao nível da HIV/AIDS International Alliance regional, disse que o livro versa sobre diversos temas, com destaque para “medo do sexo”, “moralidade”, “vergonha”, “jovens e estigma”, “tratamento e estigma”, entre outros. Segundo ela, o manual foi desenvolvido nos últimos quatro anos, com base em estudos sobre estigma realizados na Etiópia e nos vizinhos Zâmbia e Tanzânia.

Na Zâmbia, por exemplo, além de colaborar com organizações ligadas ao HIV/SIDA, a organização HIV/AIDS International Alliance trabalha também com agentes de saúde, incluindo enfermeiros sobre a componente de estigma. Em Moçambique, este projecto do HIV/AIDS International Alliance, com duração de três anos, teve o financiamento de 450 mil dólares americanos, desembolsados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

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