Os serviços de enfermaria de medicina do Hospital Central de Maputo (HCM), com 40 camas, admitiam em 1993 apenas um doente por semana com sintomas sugestivos de infecção por HIV.
Hoje, a mesma enfermaria admite mais de 30 doentes seropositivos na fase terminal do HIV, segundo disse um especialista de medicina interna afecto àquele serviço, quando falava sábado último, em Maputo, durante a Feira de Saúde organizada pela mcel, no âmbito da sua responsabilidade social.
Momede Rafico explicou ainda que situações similares acontecem nas cidades da Beira e Nampula: “Segundo os últimos dados, a situação do HIV/SIDA é pior em Chókwè e Mapulanguene, província de Gaza, onde se calcula que 30% da população estejam infectados”, referiu o médico.