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Hamilton foi “categórico” quando mentiu para FIA

O piloto da McLaren-Mercedes Lewis Hamilton foi “categórico” quando mentiu várias vezes para os responsáveis da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), disse um dirigente desta entidade em uma entrevista ao site da revista ‘Autosport.com’.

“Quando lhe perguntamos claramente se tinha deixado passar (Trulli), ele respondeu que não”, relatou o diretor da prova Charlie Whiting. Segundo Whiting, a questão lhe foi apresentada várias vezes e ele sempre foi categórico, respondendo que não reduziu a velocidade e não deixou o piloto da Toyota ultrapassá-lo.

Hamilton e sua escuderia McLaren-Mercedes foram excluídos do Grande Prêmio da Austrália (02/04), depois que garantiram que o italiano Jarno Trulli ultrapassou o campeão mundial, terceiro colocado em Melbourne, durante uma interrupção da corrida, quando o ‘safety-car’ estava na pista.

Porém, quatro dias depois, em Sepang, no Grande Prêmio da Malásia, as conversações de rádio mantidas pela McLaren-Mercedes e seu piloto, permitiram comprovar que Hamilton se deixou ultrapassar deliberadamente por Trulli.

Trulli foi punido e caiu para o 12º lugar, mas foi absolvido depois de confirmada a fraude. Hamilton e McLaren-Mercedes foram excluídos da prova e perderam os pontos. O diretor esportivo da escuderia, Dave Ryan, acusado de todos os males, foi despedido.

Hamilton, em uma entrevista coletiva sexta-feira na Malásia, se declarou “arrependido”. “Não sou um mentiroso, não sou desonesto”, afirmou para eximir-se de toda responsabilidade, jogando toda a culpa para cima de Ryan.

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