Este caso de funcionário-ladrão, lembra-nos aquelas brincadeiras do antigamente em falávamos e brincavamos de polícia-ladrão.
Desta vez não foi polícia, embora na edição 752 tenhamos reportado um caso de um agente da polícia, neste caso chefe do posto policial de Regone em Namarrói ter violado uma menor, desta vez, é um funcionário da empresa Electricidade de Moçambique (EDM), Área de Distribuição de Quelimane, que é acusado em ter roubado mais de 500 metros de cabo de alumínio. Se a empresa luta para construir futuro com energia, alguns funcionários fazem tudo para destruir este futuro roubando cabos eléctricos.
PRM não confirma
Esta quinta-feira, falamos telefonicamente com Ernesto Serrote, porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, mas disse nos que nas ocorrências policiais, não constam estes dados, mas garantiu que vai seguir o caso para depois dar esclarecimentos. De acordo com Serrote, de facto se assim acontecer, a polícia não quererá saber se é ou não funcionário da empresa, irá assim agir de acordo com o que a lei preconiza.
Na EDM a notícia está avulsa
Já no seio da empresa Electricidade de Moçambique, ADQ, a notícia está avulsa. Ou seja, fala-se de todos cantos, desde o segurança até… Todos lamentam o sucedido, olhando o percurso do suposto funcionário-ladrão. Aliás, sabe-se que já ia a beira da reforma e naquela empresa as reformas não são fáceis. Todavia, o nosso jornal preserva o bom nome do acusado até que a polícia ou a empresa lesada nos deiam dados, visto que até ao fecho desta edição, não havia sido registada esta ocorrência.
Como não queremos usar corredores, vamos manter assim até que tenhamos dados oficiais da polícia e da EDM. Mas a verdade é essa. Houve sim um funcionário, neste caso motorista que roubou cabos eléctricos, cujas quantidades mencionamos anteriormente. Aguardamos o esclarecimento por parte da empresa, que certamente não quererá ser manchada só por causa de um funcionário.
