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Há crescente frustração por falta de celeridade no combate à pobreza

Uma crescente frustração dos doadores externos maiores fi nanciadores do Orçamento do Estado e programas sectoriais de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique está a registar-se devido à falta de celeridade no combate contra a pobreza absoluta, concluiu um estudo desenvolvido pela equipa de Serviços de Consultoria em Desenvolvimento Internacional (IDAS) da companhia KPMG Moçambique.

De acordo com Paulo Mole, sócio responsável da equipa do IDAS daquela firma moçambicana, há uma crescente preocupação no que concerne aos canais de distribuição da ajuda motivada, em parte, pela “crescente frustração com os mecanismos desenvolvidos para gerir o apoio ao Orçamento do Estado e falta de celeridade na redução da pobreza”.

A percepção deriva também do facto de se estar a dar “maior ênfase” ao Value for money, ou seja, “valor do dinheiro”, e à reavaliação das modalidades de ajuda, segundo ainda Mole que disse estar ansioso em conhecer as conclusões do Fórum de Alto Nível sobre a Ajuda a realizarse este mês de Dezembro de 2012, na cidade de Busan, na Coreia do Sul.

As declarações de Mole constam na décima quarta edição de 2012 do ranking das 100 maiores empresas de Moçambique lançada ofi cialmente esta quinta-feira, em Maputo, pela companhia KPMG Moçambique, numa cerimónia dirigida pelo Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina.

A IDAS é uma empresa de consultoria formada por profi ssionais de diferentes ramos de especialização com uma rede de escritórios em todo o país para prestar serviços de consultoria, auditoria e fiscalidade e produz o Índice do Ambiente de Negócios e a pesquisa sobre as 100 maiores empresas de Moçambiquie.

 

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