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Há “Cores Móveis” de Kay Brito no BCI

A norte-americana de 22 anos de idade, Kay Brito, expõe nesta quarta-feira, 07 de Janeiro, a partir das 18 horas, na Mediateca do BCI, Espaço Joaquim Chissano, em Maputo, 32 fotografias resultantes do trabalho que vem fazendo em Moçambique desde a sua adolescência. Intituladas “Cores Móveis”, as obras ilustram a natureza e as crianças, o que, segundo ela, sugere inocência e delicadeza inicial do ser.

“Esta exposição traz fotografias feitas em momentos diferentes. Os conceitos são diversos e têm em comum o uso da cor e do movimento, daí vem o título `Cores Móveis´. Com estas cores, tento distorcer as fotos e expor a minha visão, capturar a magia e a espontaneidade que as coisas de todos os dias contêm”, esclarece a artista, acrescentando que “esta manipulação tenta demonstrar como algo comum também pode ser especial ou estranho na sua única maneira de ser”.

Kay Brito nasceu em 1993 em Fort Collins, nos Estados Unidos. No ano seguinte, isto em 1994, veio para a capital moçambicana, Maputo, onde viveu até aos 15 anos. Mas, pouco antes disso, aos 14 anos de idade, Kay recebeu a primeira máquina fotográfica, o que fez com que descobrisse a paixão e a curiosidade pela fotografia.

O seu percurso artístico baseia-se na exploração da identidade individual e inspira-se na arte africana e moderna. Artistas como Malangatana e Robert Rauschenberg influenciaram o seu estilo estético e a maneira de lidar com a arte.

Em 2010, Brito estudou em Paris, onde aprofundou conhecimentos sobre as artes visuais. Em 2012 frequentou a escola de arte “Willem de Kooning”, em Roterdão na Holanda, tendo feito vários cursos em artes plásticas.

Em 2013 voltou a Paris, para frequentar a escola de design “Parsons The New School of Design”. Entretanto, em 2014, Kay Brito decidiu voltar ao país da marrabenta para aprender com os artistas plásticos moçambicanos a encontrar a raiz da sua criatividade.

“Enraizada numa firme convicção de que tudo na vida está ligado de uma ou de outra forma, espero criar uma peça complexa e substancial, combinando os vários meios de artes visuais com as diferentes áreas do conhecimento”, concluiu a fotógrafa.

De referir que a exposição poderá ser vista até o dia 17 de Janeiro em curso.

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