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Guebuza alerta aos militantes para não fazerem críticas fora do partido

O presidente do partido FRELIMO, Armando Guebuza, avisou aos militantes para não emitirem opiniões pessoais em nome da organização e a fazerem crítica internamente, sob “o risco de se marginalizarem, abandonarem o seu colectivo e os seus camaradas”.

“Quem fala em nome da cinquentenária FRELIMO é o Congresso, o Comité Central, a Comissão Política, são os Comités Provinciais e Distritais. Estes, quando se pronunciam, estão a falar em nome da FRELIMO e nós, os indivíduos, só estamos em nome da FRELIMO quando o nosso discurso se conforma ou concretiza aquilo que os órgãos da FRELIMO dizem”, disse Armando Guebuza, na cerimónia de lançamento das celebrações dos 50 anos da FRELIMO.

No seu discurso, o também Chefe de Estado criticou os que queiram “sugerir que existam duas ou mais Frelimos” e pretendam “compreender um evento que está a percorrer e que vai completar 50 anos, a partir da sua experiência pessoal”.

“Há quem queira sugerir que existam duas ou mais Frelimos, é compreensível. Estão a tentar compreender um evento que está a percorrer, e que vai completar 50 anos, a partir da sua experiência pessoal, limitada e sem necessariamente olhar para este movimento, que só é movimento quando tem os seus membros unidos e a trabalharem para o mesmo propósito”, disse.

O presidente do partido no poder desde a independência do país, em 1975, considerou que “alguns (militantes) querem aparecer como sendo melhores do que a própria FRELIMO”.

Mas assinalou: “Ninguém isoladamente e sozinho pode ser melhor que a FRELIMO, pois pode no processo correr o risco de se marginalizar, abandonar o seu colectivo, os seus camaradas, as decisões dos órgãos, para reproduzir as suas próprias ideias pensando que está a falar em nome” do partido.

Armando Guebuza lançou, Sexta-feira, oficialmente, as celebrações dos 50 anos da fundação da FRELIMO, numa cerimónia transmitida pelas principais estações de televisão e rádio, no dia em que o país homenageou os heróis pelo seu dia.

Um megacomício, uma feira de saúde, livro e do disco, e uma exposição retratando o percurso da FRELIMO foram algumas das actividades que marcaram o arranque do 50.º aniversário do partido, cujo lema é “50 anos unidos na luta contra a pobreza”.

“Os próximos 50 anos devem ser de vitória contra a pobreza e de celebração de um Moçambique unido, próspero, em paz e com prestígio firmado no concerto das nações. Um Moçambique construído pelo génio e mãos destras dos moçambicanos jovens, crianças e adultos”, disse Armando Guebuza.

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