O Grupo Vitol adquiriu junto do grupo sul-africano Grindrod uma participação de 35 por cento no Terminal de Carvão da Matola, na província de Maputo, em Moçambique.
Segundo um comunicado do Grupo Vitol, citado pela Agência noticiosa Macauhub, os 35 por cento serão adquiridos da empresa Grindrod Mauritius Limitada, uma subsidiária do grupo sul-africano Grindrod, pela soma de 67,7 milhões de dólares.
O terminal foi concessionado pelo Governo moçambicano, ao grupo Grindrod, por um período de 33 anos, com uma opção para um período adicional de 10 anos.
Segundo o comunicado de imprensa, os dois grupos acordaram, ainda, a constituição de uma parceria controlada em 65 por cento pelo Grindrod para combinar os respectivos negócios de comercialização de carvão a sul do Sahara.
Para a nova parceria de comercialização de carvão, os dois grupos entrarão com as carteiras de encomendas de carvão na África do Sul a preços de mercado e com um montante em dinheiro necessário para reflectir a divisão das respectivas participações.
O Terminal de Carvão da Matola dispõe de capacidade para processar seis milhões de toneladas de carvão e de magnetite por ano, ficando esta transacção dependente da aprovação pelas autoridades de Moçambique.
Há cerca de dois anos, a Grindrod iniciou um estudo sobre a viabilidade económica para a implementação de um projecto para elevar a capacidade daquele terminal para 10 milhões de toneladas por ano.
O grupo Grindrod foi fundado em 1910 tendo-se transformado com o tempo num fornecedor de serviços integrados de logística tanto de sólidos como de líquidos, carga em contentor e transportes rodoviários, ferroviários e marítimos.
O grupo Vitol, por sua vez, foi constituído em 1966 em Roterdão e, desde então, cresceu de forma significativa sendo actualmente um dos principais participantes nos mercados mundiais de energia, incluindo a sua carteira de negócios petróleo em rama, produtos petrolíferos, gás de petróleo liquefeito, gás natural e carvão, entre outros.
